Capuchinho vermelho… versão Acordo Ortográfico do ano 2058 (ya táss e)

Tás a ver uma dama com um gorro vermelho? Yah, essa cena! A pita foi obrigada pela kota dela a ir à toca da velha levar umas cenas, pq a velha tava a bater mal, tázaver? E então disse-lhe:

– Ouve, nem te passes! Népia dessa cena de ires pelo refundido das árvores, que salta-te um meco marado dos cornos para a frente e depois tenho a bófia à cola!

Pá, a pita enfia a carapuça e vai na descontra pela estrada, mas a toca da velha era bué longe, e a pita cagou na cena da kota dela e enfiou-se pelo bosque. Népia de mitra, na boa e tal, curtindo o som do iPod…

É então que, ouve lá, salta um baita dog marado, todo chinado e bué ugly mêmo, que vira-se pa ela e grita:

– Yoo, tá td? Dd tc?

– Tásse… do gueto alí! E tu… tásse? – disse a pita

– Yah! E atão, q se faz?

– Seca, man! Vou levar o pacote à velha que mora ao fundo da track, que tá kuma moka do camano!

– Marado, marado!… Bute ripar uma até lá?

– Epá, má onda, tázaver? A minha cota não curte dessas cenas e põe-me de pildra se me cata…

– Dasse, a cota não tá aqui, dama! Bute ripar até à casa da tua velha, até te dou avanço, só naquela da curtição. Sem guita ao barulho nem nada.

– Yah prontes, na boa. Vais levar um baile katéte passas!!!

E lá riparam. Só que o dog enfiou-se por um short no meio do mato e chegou à toca da velha na maior, com bué avanço, tázaver? Manda um toque na porta, a velha ‘quem é e o camano’ e ele ‘ah e tal, e não sei quê, que eu sou a pita do gorro vermelho, e na na na…’. A velha abre a porta e PIMBA, o dog papa-a toda… Mas mesmo, abre a bocarra e o camano e até chuchou os dedos…

O mano chega, vai ao móvel da velha, saca uma shirt assim mêmo à velha que a meca tinha lá, mete uns glasses na tromba e enfia-se no VL… o gajo tava bué abichanado mêmo, mas a larica era muita e a pita era à maneira, tásaver?

A pita chega, e tal, e malha na porta da velha.

– Basa aí cá pa dentro! – grita o dog.

– Yo velhita, tásse?

– Tásse e tal, cuma moca do camâno… mas na boa…

– Toma esta cena, pa mamares-te toda aí…

– Bacano, pa ver se trato esta cena.

– Pá, mica uma cena: pa ké esses baita olhos, man?

– Pá, pa micar melhor a cena, tázaver?

– Yah, yah… E os abanos, bué da bigs, pa ke é?

– Pá, pa poder controlar melhor a cena à volta, tázaver?

– Yah, bacano… e essa cremalheira toda janada e bué big? Pa que é a cena?

– É PA CHINAR ESSE CORPO TODO!!! GRRRRRRRR!!!!

E o dog manda-se à pita, naquela mêmo de a engolir, né? Só que a pita dá-lhe à brava na capoeira e saca um back-kick mesmo directo aos tomates do man e basa porta fora! Vai pela rua aos berros e tal, o dog vem atrás e dá-lhe um ganda-baite, pimba, mêmo nas nalgas, e quando vai pa engolir a gaja aparece um meco daqueles que corta as cenas cum serrote, saca de machado e afinfa-lhe mêmo nos cornos. O dog kinou logo alí, o mano china a belly do dog e saca de lá a velha toda cheia da nhanha. Ina man, e a malta a gregoriar-se toda!!!

E prontes, já tá…

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This entry was posted on Tuesday, June 24th, 2008 at 12:03 am and is filed under Anedotas, Dia-a-dia. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.

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