Tínhamos ficado em Salisbury, à dois meses atrás… vamos lá a ver se ainda me lembro de todos os pormenores… Em Salisbury, visitamos a imponente catedral, passeamos pelas ruas perto da mesma.
Próxima paragem Shaftsbury, uma pequena aldeia conhecida por ter uma íngreme descida/subida com algumas casas de telhado de colmo. Capa de diversas revistas. Bem bom. A fome já apertava e decidimos almoçar, o primeiro local onde tentamos e que tinha muito bom aspecto… estava cheio e aparentemente ia demorar… acabamos por optar por um restaurante all american food, pizzas, hamburgueres, hot dogs, saladas, etc.
Os vegetarianos Pedro e Teresa também conseguiram arranjar algo para comer… todos os restaurantes por aquelas bandas tem opções sem carne nem peixe.
Ainda a terminar em bury, seguimos para Glastonbury, onde está sepultado hipoteticamente o rei Artur, sim o dos cavaleiros da tavola redonda e de Avalon. Avalon essa que supostamente fica a poucos quilómetros.
De Glastonbury, e sempre pela faixa da esquerda ou pelo menos tentando, dirigimo-nos para Wells, onde batemos com o nariz na porta da catedral. Segundo os guias ainda devia estar aberta, e não éramos os únicos de maquina fotográfica na mão e com ar
de “então e a pontualidade britânica”… ainda faltavam uns 10 minutos para fechar. A Catedral é verdadeiramente imponente, com a sua frente totalmente direita e toda trabalhada.
Já era de noite quando chegamos a Bath, uma antiga cidade romana, conhecida pelas suas termas – daí o nome – começamos por dar uma volta de carro pelos “crescent’s”, depois seguimos para o centro e estacionamos o carro perto do rio. Depois de um passeio rápido pelo centro da cidade, mais uma tentativa falhada de entrar na catedral, respondida com um, “It’s open just for the service sir.”. Resolvemos jantar num pub, que tinha um aspecto razoável… a comida foi melhor que a de “ontem”.
Depois de jantar demos um pequeno passeio higienico, atravessando a ponte/ Argyle street…. ponte/rua pois é basicamente uma ponte com casas em cima… de cada lado da estrada, quem passa desapercebido, nem se dá conta de que está a atravessar uma ponte.
De regresso ao carro, dirigimo-nos para Bristol, cidade industrial e portuária do sudoeste de Inglaterra. Chegamos e já devia passar das 23h, volta rápida pela cidade, uma paragem para tirar umas fotos ao mais longo navio de passageiros à vela, e seguimos para o bairro chique de Clifton. Muito bom aspecto… é o que posso dizer, cada casinha. O bairro fica no alto de uma colina a caminho do mar. Defronte desta existe outra e a uni-las uma ponte suspensa toda em ferro, a lembrar Eiffel.
Resolvemos atravessar. Como toda a ponte que se presa, esta possui portagem. 50p para cada lado. a forma de pagamento é a comum nos Estates, um cesto para onde atiramos as moedas… resultado, atirei e não funcionou… sai do carro fui até a maquina e acabei de vir de lá com mais dinheiro que aquele que tinha atirado e com a cancela aberta…. lindo.
Seguimos rapidamente para Londres que a noite já ia avançada e o cansaço também. Fui-me revezando com o meu pai na condução.
Estacionamos mesmo a porta de casa. Todos os lugares da rua são “Residents only”… pelo menos até as 8:30 da manha. Acordar cedo portanto.
(Continua)