– Dia 1 [Lisboa – Estocolmo]
Encontrei-me com o António no aeroporto da portela 2 horitas antes da partida. As mochilas as costas não enganavam ninguém, esta malta gosta de acampar. Fizemos o check in para Estocolmo, despedimos-nos dos meus pais e da mãe do António e seguimos para a gate. À primeira vista todos os passageiros eram suecos de regresso a casa, tirando uns 4 ou 5 portugueses com ar de trabalhadores da construção civil que deviam ir ganhar umas coroas (literalmente) lá para fora.
Quando entregamos o bilhete à hospedeira, fomos brindados com a alteração da fila 9 para a 1. Sim a fila 1 fica na primeira classe e é muito bom viajar em primeira classe. As hospedeiras são super atenciosas, passam a vida a perguntar se está tudo bem, se precisamos de alguma coisa, etc. Antes dos almoço ainda nos vieram oferecer uma bebida. Depois veio o menu, optei pelo bife com pimenta em deterimento da lasanha de bacalhau. Pedi vinho, Marques de … qualquer coisa… já não me lembro, mas não era borba, o copo era de vidro, os pratos de loiça, etc. Como diz o Seinfeld, depois de viajar em primeira, quando viajo em turistica sei o que estou a perder…
Chegados a Estocolmo, esperamos cerca de 30 minutos e a Tine e o Jesper chegaram ao aeroporto para nos apanhar. Ainda não tinham almoçado coitados, tinham vindo directos de Copenhaga.
Seguimos em direcção a Estocolmo e paramos pelo caminho para tentar descobrir onde ficavam os parques de campismo. É impressionante a quantidade de MacDonalds que existem na Suécia… Cada estação de serviço tem um e geralmente do outro lado do estrada existe outro.
Paramos junto a algo muito comum na Suecia – um painel informativo de turismo – existem quase tantos como Mac’s… Lá descobrimos qual o parque de campismo mais perto de uma estação de metro e seguimos para lá.
Chegados ao parque de campismo, montamos a tenda e fomos com os nossos amigos Dinamarqueses enganar a fome no café do parque.
Liguei ao meu grande amigo Adler ( que ja não via desde que tinha almoçado com ele nas Amoreiras à cerca de Ano e meio ) e combinamos encontrar-nos no atrio da estação central de comboios, nos bancos que ficam entre a bilheteira e o Macdonalds.
Seguimos de metro para o reencontro. Entrados na estação central de Estocolmo, procurei pelos grandes M’s dourados e la estava o Adler sentado num banco a ler um livro.
Apresentei toda a gente, e seguimos para um restaurante, pois a fome dos dinamarqueses já aperatava. Sentamo-nos numa esplanada, existiam mantinhas para os mais friorentos, como eramos 5 perguntamos se não podiamos juntar 3 mesas e assim conseguirmos falar todos. O empregado prontamente respondeu que não, por causa da lei dos incendios, era expressamente proibido não ter um corredor de saida desocupado, mas estamos na rua e estas são as ultimas mesas do corredor… não pode ser. Resultado comemos com 40cm de separação entre a seguanda e a terceira mesas.
Comi um bife, tinha muito bom aspecto, mas não sabia a grande coisa, tive de me safar utilizando os molhos que tinha no prato e em que muito raramente toco.
Depois do jantar e como nesta altura do ano o Sol só se põe lá para as 23:30 (levanta-se por volta das 3:00) fomos passear, atravessamos a Gamla Stan, onde vimos por fora o palácio real, a catedral, a storget, e uma serie de ruazinhas fantasticas, atravessamos o canal em direcção a sul.
Regressamos cansadissimos ao nosso parque de campismo.