Oi
pois é. ontem (4a) regressei de Londres. Como voei na Monarch Scheduled, e o voo de regresso é as 6:40 (seis e quarenta) em Gatwick, obrigou-me a mim e aos meus pais a sair de casa do meu irmão por volta das 2:15 (duas e quinze), para apanhar um autocarro até Victoria station e de lá o Gatwick express. Ou seja cheguei a Lisboa por volta das 8:45, mesmo a tempo de tomar um banho e ganhar coragem para ir trabalhar… coisa essa que aconteceu por volta das 10:30… e sem ter dormido praticamente nada. daí apenas hoje escrever.
O meu irmão estuda Design em Londres na Chelsea Colege of Arts end Design, e mudou recentemente de casa, para uma onde já consegue acolher visitas e portanto aproveitamos para o visitar e dar um pulinho a Londres o que é sempre fantástico (foi a minha 3ª vez).
Resolvemos alugar carro, pois queriamos dar uma volta fora de Londres, e como os preços dos comboios estão pela hora da morte, compensou seriamente, apesar da multa de estacionamento na segunda-feira.
Chegamos lá na sexta-feira, levantamos o carro no aeroporto e dirigimo-nos para casa do meu irmão, com paragem pelo meio em Humpton court (apenas para ver por fora) e uma leve paragem em … para a minha mãe comprar umas flores para alegrar a nova residencia do meu irmão.
Guiar com o volante à direita é estranho, primeiro porque a nossa mão esquerda não está habituada a “meter” mudanças, segundo porque todos os nosso instintos automobilisticos vão à viola, na autoestrada passamos a vida a tentar “colar-nos” ao risco à nossa esquerda… enfim, é uma excelente experiência, mas andamos um pouco à nora. Algo de que tinha algum receio, as rotundas, provaram que estava errado, não há nada mais fácil que circular nas rotundas de sua majestade, 1º porque os condutores são civilizados, 2º porque está tudo de tal forma indicado que se entrarmos na faixa correcta, quase que automaticamente somos levados a sair na saída correcta.
Chegado a casa, e depois da visita guiada, apanhamos o metro para Charing cross, onde nos perdemos na Foyles… como eu gostava de ter uma livraria deste tamanho e com esta diversidade em Lisboa… diversidade essa que por vezes se torna complicada, devido ao excesso de oferta.
Jantamos pelo Soho numa pizzaria, bastante boa, pena é que as facas não cortavam… comemos à mão… um tuga desenrrasca-se sempre.
De seguida fomos buscar a Teresa ao teatro onde ela trabalha e seguimos para a National Gallery, onde apanhamos o metro de regresso a casa.
No dia seguinte saimos os 4 por volta das 9:00 em direcção a norte com rumo a Coventry, cidade sede da industria automovel britanica, sede de marcas como a Jaguar, a LTI (London Taxi International) que produz os fantasticos e famosos taxis londrinos, e que foi violentamente bombardeada pelos alemães na segunda guerra mundial. Resultado, possui duas catedrais, a antiga que foi destruida e da qual apenas sobram as paredes e a
torre e a nova, construida nos anos 60 por Sir Basil Spence e que é senhora de uma beleza e monumentalidade atroz. Ainda tive tempo para entrar no museu do transporte.
De Conventry seguimos para sudeste rumo a Stratford-apon-avon, terra do escritor Sir William Shakespeare, ou pelo menos assim se supõe. Uma terra demasiado plastificada, todas as casas estão demasiado bem conservadas, as lojas polulam por todos os cantos, não se consegue andar sem tropeçar em criancinhas a correr e turistas de mapa aberto, isto para não falar nas hordas de orientais de maquina fotografica em punho prontos a disparar ao menor movimento.
Seguimos para Warwick, uma pequena cidade que possuiu um castelo totalmente recuperado e que hoje alberga uma exposição/parque de diversões pertencente ao museu “Madame Tusauds”. Não entramos, passeamos pela cidade e ainda fomos espreitar o antigo Hospital. Almoçamos num banco na rua pedestre principal, umas belas cornish pasteries… hummm simplesmente excelente.
Continuamos a seguir para sudeste rumo provavelmente à mais belas das “regiões” do reino unido as Cotswalds. Resumindo, estamos no campo, pequenos montinhos espetacularmente verdes delimitados aqui e ali por pequenos muros de pedra, estradas delimitadas por arbustos e arvores que não nos deixam ver o céu como se percorressemos um tunel. Por entre os montes existem pequenas aldeias de casas de pedra e telhados de colmo (algumas pelo menos). É uma zona particularmente rica, em outros tempos devido à lã dos carneiros e ovelhas de focinho e cauda negras que alegremente habitam os verdes montes, posteriormente também pela relativa próximidade de londres, o que torna esta zona alvo facil para casas de fim-de-semana.