Ensinaste-me a ler e a escrever. A contar, a rezar e a ser um pouco que sou. Até ir para a primária, era contigo que passava os meus dias.

Há muito que a tua memória já não é o que era. Hoje, e em circunstancias especiais… pela primeira vez, fizeste a pergunta que há muito temia, e que não queria aceitar que pudesses fazer.

«Quem é este?»

Sei que não o fizeste por mal, sei que já o fizeste com os teus filhos… mas não estava à espera que fosse hoje.

5 minutos depois, e já recomposta, já me voltavas a chamar pelo meu nome… mas não deixo de ficar triste.

Um grande beijo Avó

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